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Papel reciclado
  • Foto do escritorLucas Bichinque

Faustão recebe alta e deixa hospital; ele estava internado para realização de exames



O apresentador Fausto Silva recebeu alta na manhã deste sábado (23). Ele tinha sido internado na quarta-feira (20) para passar por exames.


De acordo com o boletim médico, ele "seguirá sob orientações médicas nesta fase de reabilitação após transplante cardíaco".

Faustão passou por um transplante cardíaco no dia 27 de agosto. O apresentador ocupava o segundo lugar na fila de espera por um coração, segundo a Central de Transplantes do Estado.


Após a realização da cirurgia e a alta, ele gravou um vídeo de casa e disse que agora tem uma segunda fase, no tratamento, que inclui mais dois ou três meses de fisioterapia para a recuperação total.

“Alô galera, já saí. Estou em casa, agora iniciando uma nova fase. Mas antes, de novo: agradecimento eterno a cada um de vocês que rezaram, fizeram mensagens de solidariedade e apoio. Tudo isso me ajudou muito nessa luta pela vida. Agradecer à família do doador, a quem não tenho palavras. Vou rezar por eles pelo resto da minha vida. (...) Agora eu tenho uma segunda fase. São mais dois, três meses de fisioterapia para a recuperação”, declarou o apresentador.

Fausto Silva é acompanhado pela equipe formada pelos médicos Fernando Bacal (cardiologista), Fábio Antônio Gaiotto (cirurgião cardiovascular) e Miguel Cendoroglo Neto (diretor médico).


No vídeo de hoje, Faustão também disse que a inspiração dele para enfrentar o transplante do coração foi uma garotinha de 12 anos que esperou seis meses na fila para conseguir um órgão compatível.


“Ela ficou seis meses esperando [eu tive mais sorte com a questão do meu tipo de sangue] e ela já foi transplantada em janeiro do ano passado. E hoje está muito bem. Uma vitalidade incrível.”


“Não desista. Vale a pena o sonho. É impressionante como você pode esperar o tempo que for... A missão agora é conscientizar cada um a colaborar, para que todo mundo transforme o Brasil em campeão de doadores. E que as autoridades espalhem centros [de doação de órgãos] pelo país, para não ficar um cara do Norte ou Nordeste, ter que vir para o Sudeste [em busca de um órgão]. Eterna gratidão a todos vocês e vamos à luta”, completou. Quem foi o doador?

O doador foi Fábio Cordeiro da Silva, jogador de futebol de várzea que morreu no sábado (26), vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele sonhava em ser atleta profissional e chegou a fazer testes em grandes times, como o Palmeiras.


Segundo a família, um dos órgãos que Fábio doou foi o coração. Faustão também mandou uma mensagem para José Pereira da Silva, pai do doador:


"A única coisa que eu prometo é honrar a memória do seu filho fazendo só coisas boas."


Fila para cirurgia

Faustão ocupava o segundo lugar na fila de espera por um coração, segundo a Central de Transplantes do Estado de São Paulo. De acordo com o Ministério da Saúde, o apresentador foi priorizado na fila de espera em razão de seu estado de saúde, que era considerado grave.


No caso do transplante de coração, a ordem de prioridade da fila de espera é definida com base na gravidade do quadro do paciente. (veja mais abaixo)

"A seleção gerada para a oferta do coração deste receptor, através do sistema informatizado de gerenciamento do sistema estadual de transplantes, trouxe 12 pacientes que atendiam aos requisitos. Destes, quatro estavam priorizados, sendo que o paciente ocupava a segunda posição nesta seleção", afirmou a Central de Transplantes do Estado de São Paulo.

A equipe médica do paciente que ocupava a primeira posição decidiu pela recusa do órgão e, desta forma, a oferta seguiu para o segundo paciente da seleção, que era o apresentador.


Faustão tem o tipo sanguíneo B, segundo a Central. O tempo de espera por um transplante de coração, para potenciais receptores desse grupo, é de 1 a 3 meses.


Prioridades na fila de espera

No caso do transplante de coração é considerada a gravidade do quadro do paciente para definir a ordem de prioridades na fila.


Quem necessita de internação constante (com uso de medicamentos intravenosos e de máquinas de suporte para a circulação do sangue) tem prioridade em relação à pessoa que aguarda o órgão em casa, por exemplo. A espera não leva em conta se o paciente fará a cirurgia em um hospital público ou na rede particular.


O primeiro passo é o médico responsável cadastrar o paciente na lista única de transplantes. A lista é gerida e organizada pela Secretaria Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde.


Fonte: G1

Foto: Reprodução | Redes Sociais


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