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Papel reciclado
  • Foto do escritorLucas Bichinque

Manifestação antirracista reúne alunos, pais e membros de outras escolas nas portas do Estadual



A manhã desta segunda-feira (27), foi marcada por falas importantes e uma manifestação pacífica antirracismo ocorrida nas portas da Escola Estadual Liberato Salzano Vieira da Cunha, em Santana do Livramento.


O ato ocorreu após um episódio de racismo ocorrido entre alunos durante a última semana, que terminou com registros de ocorrência sendo feitos na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento. De lá para cá, polêmica nas redes sociais, vandalismo na escola e notas para a comunidade foram divulgados pela equipe diretiva do educandário e pela família do adolescente acusado do ato de racista.


Alunos do Liberato Salzano, pais, alunos de outras escolas e membros do SEPERS estiveram presentes na mobilização, além da própria equipe diretiva da escola e Brigada Militar. "Nós não gostamos da atitude que foi tomada a respeito do ato que aconteceu", afirmou uma aluna no início das falas. Segundo ela, a escola estaria mais preocupada com a mídia gerada pelo caso, do que com os próprios alunos. "Racismo é crime sim e nós estamos aqui para lutar", disse.


Ainda durante as suas falas, os alunos denunciaram um suposto caso de assédio por parte de um professor para com as alunas, que estaria sendo negligenciado.


Da Câmara de Vereadores, se fizeram presentes Rafael de Castro e Eva Coelho, membros da Frente Parlamentar Antirracismo. Rafael falou sobre o que a frente já havia realizado até o momento a respeito do caso e pediu que as escolas trabalhassem em uma educação antirracista.


Pais de alunos, a avó do aluno vítima de racismo e até mesmo a professora aposentada Paula, fizeram falas falando sobre a questão para toda a comunidade. A direção da escola se manifestou através da diretora Cristina, que em sua fala fez questão de esclarecer que a escola não é racista de forma alguma, e o que era de competência da gestão do educandário foi feito, inclusive com os boletins todos registrados por ela.


Por fim, um dos principais pedidos realizados durante o ato fosse pela reintegração do aluno vítima de racismo, que havia sido suspenso em decorrência da briga. Após todas as falas, os alunos entraram na escola para as aulas do dia.


Foto: Francisco dos Anjos | Lvto 24h

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