A Polícia Civil estima que o prazo para concluir as investigações sobre a morte de um soldado da Brigada Militar (BM) em Porto Alegre, que aconteceu na noite de sábado (25), deva levar de 15 a 30 dias. Roniclei Luciano Graef Cipolato, de 46 anos, foi baleado durante uma perseguição enquanto participava de uma ação de combate ao tráfico de drogas e a homicídios.
O delegado Mário Souza, diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, aguarda a análise da perícia para determinar de onde partiram os disparos que atingiram o PM.
"Nós não temos ainda informações determinante sobre o caso. Todas as possibilidades estão colocados na investigação como toda investigação de homicídios. Fizemos várias diligências fizemos várias perícias para que a gente posta o cenário completo daquilo que aconteceu", diz.
O delegado afirma que os policiais que estavam junto com o soldado durante a operação já foram ouvidos e que eles "se colocaram à disposição tranquilamente e com muita transparência" à apuração da Polícia Civil. Além dessa investigação, um inquérito policial militar da BM apura o caso.
Segundo a BM, Cipolato e um colega participavam da ação com o apoio de viaturas no entorno. Durante a perseguição a suspeitos que portavam armas de fogo, o soldado perseguiu um dos homens por um telhado e foi baleado.
Roniclei foi baleado no braço esquerdo e no tórax. O soldado recebeu os primeiros socorros dos colegas de BM e foi encaminhado ao Hospital Cristo Redentor, mas não resistiu aos ferimentos.
Neste domingo (26), o governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), publicou uma nota de pesar em suas redes sociais. "Meus sentimentos aos familiares e amigos do soldado e meu abraço à família brigadiana nesse momento de tristeza", escreveu o governador.
O agente estava na BM desde 2004 e integrava o 20º Batalhão de Polícia Militar (20º BPM). O policial tinha quatro filhos. O velório e o enterro de Roniclei foram realizados no domingo.
Fonte: G1 RS
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