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Papel reciclado
  • Foto do escritorYuri Teixeira

Polícia prende primo como principal suspeito de morte de enfermeira em Alegrete

A Polícia Civil de Alegrete prendeu, na quinta-feira (13), um homem de 30 anos, suspeito de ter matado a enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, no município da fronteira Oeste. Conforme as investigações, Priscila e o primo sempre se desentendiam porque a enfermeira sabia que ele queria parte da herança do pai dela, já falecido. Filha única, a vítima, de 40 anos, era legalmente a única beneficiária.


A Polícia considera que o primo planejou o sequestro e combinou, com possíveis comparsas, extrair dinheiro dela. Antes de ser morta, Priscila sofreu tortura e espancamento em um cativeiro. A delegada Fernanda Mendonça, responsável pelo inquérito, investiga a participação de outras pessoas nos crimes, incluindo a ocultação de cadáver.


A enfermeira ficou mais de 20 dias desaparecida. A motivação financeira segue sendo a principal linha de investigação. Nesta quinta, a Delegacia de Polícia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e Abigeato (Decrab) de Alegrete, prestou apoiou na prisão.


Suspeito de ser o principal autor do assassinato e da ocultação do cadáver, o primo de Priscila e a esposa dele prestaram depoimento, acompanhados de uma advogada. Segundo a Polícia, antes de ser levado ao Presídio Estadual do município, o homem confessou a autoria dos crimes.


Na casa do suspeito, as equipes cumpriram, além do mandado de prisão temporária, um de busca e apreensão. Ambos foram expedidos pela Justiça com base em informações e provas colhidas até o momento.


Um pescador localizou o corpo da vítima, de 40 anos, às margens rio Ibirapuitã, na sexta-feira passada. Priscila havia sido vista pela última vez em 19 de junho. Moradora desde 2019 em Dublin, na Irlanda, ela veio ao país em férias, em maio, e pretendia retornar em início de julho. O primo, preso nesta quinta, procurou a Polícia, junto de outros familiares, para relatar o desaparecimento. Bombeiros retiraram o corpo da água após uma operação que durou mais de oito horas em razão do difícil acesso.

Fonte: Correio do Povo

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