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Foto do escritorVilmar Charopen

Resultado das investigações sobre a abordagem da BM em Porto Alegre, é divulgado pelo Estado

Representantes da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Brigada Militar (BM) e Polícia Civil (PC) revelaram os desdobramentos da sindicância da Corregedoria da BM e da investigação da 3ª Delegacia de Polícia Civil sobre a abordagem policial ocorrida em 17 de fevereiro no bairro Rio Branco, em Porto Alegre. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa realizada na sede da SSP nesta sexta-feira (23/2).


No episódio em questão, os policiais militares foram chamados para intervir em uma ocorrência envolvendo o motoboy Everton Henrique Goandete da Silva e o morador local Sérgio Camargo Kupstaitis, ambos levados algemados à delegacia.


Na coletiva estiveram presentes o titular da SSP, Sandro Caron; o comandante-geral da BM, coronel Cláudio dos Santos Feoli; o subchefe da PC, delegado Heraldo Chaves Guerreiro; e o corregedor-geral da BM, coronel Vladimir da Rosa.


A sindicância da BM não identificou indícios de crime militar ou comum por parte dos policiais envolvidos. O coronel Vladimir detalhou a ocorrência e a ação policial, destacando que não houve agressão física ou verbal aos detidos, conforme ratificado por 21 testemunhas.


Porém, a Corregedoria constatou uma "transgressão da disciplina militar" devido à falha em acompanhar Sérgio durante seu deslocamento e por não utilizar a segunda viatura disponível para a condução dos presos. Os policiais terão oito dias para se defenderem, podendo, após este período, cumprir um período de detenção determinado pela Corregedoria.


Já em relação à investigação da PC, Everton e Sérgio foram indiciados por lesões corporais leves e Everton, adicionalmente, por desobediência. O caso foi encaminhado ao Poder Judiciário, que decidirá sobre o prosseguimento da denúncia.


As autoridades enfatizaram os esforços das instituições em conduzir uma investigação ágil e técnica, em linha com as diretrizes do governador Eduardo Leite, que solicitou celeridade no processo após o ocorrido. "Reforçamos as equipes da apuração para que pudéssemos, menos de uma semana depois do ocorrido, concluir a apuração", afirmou Caron.


Foto: Gabriel Centeno | Estagiário Ascom SSP

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