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Papel reciclado
  • Foto do escritorYuri Teixeira

RS registra mais de 1,1 mil casos de dengue no ano

O Rio Grande do Sul já identificou 1.141 casos de dengue apenas em 2023. E o calor cada vez mais presente no dia a dia da população do estado cria condições ideais para que o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, permaneça até nos meses mais frios do ano, apontam especialistas.


Segundo o biólogo Gonçalo Ferraz, o número de dias de calor aumentou em um mês.


"A gente está lidando com 30 dias a mais, em uma grande parte da Região Sul, com temperaturas compatíveis com a transmissão", destaca.


Nas duas primeiras décadas do século 21, houve um aumento na temperatura média no estado.


"Quando a temperatura é mais alta, o desenvolvimento dos ovos e das larvas é mais rápido. Elas conseguem atingir populações muito maiores e, consequentemente, transmitir mais. Certamente, vai aparecer cada vez mais evidências da presença dos vetores em períodos em que a gente não imagina", explica o especialista.


O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirma a quantidade maior e a presença dos mosquitos o ano inteiro.


"Muitas vezes, em épocas de inverno, há uma diminuição do quantitativo desse vetor. Agora ele permanece naquela localidade, os ovos permanecem, o mosquito permanece, e aí, o mais importante é que essas ações sejam perenes", afirma Marcelo Vallandro, diretor-adjunto do Cevs.


Desde o início do ano, o Brasil teve 116.925 casos notificados de dengue, segundo o Ministério da Saúde, 34% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Fonte e foto: G1/RS

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